Sozinhas invisíveis, juntas invencíveis


 

Nove, noventa ou novecentos hectares. Seja qual for o tamanho da propriedade os desafios são os mesmos para as mulheres envolvidas no sistema agroindustrial de café.

Todas precisam ser ouvidas. Afinal, conhecem muito e cada vez aprendem mais sobre o negócio. As mulheres têm muito a compartilhar e contribuir com suas ideias inovadoras e experiência.

Além disso, estudos dão conta de que as decisões tomadas em conjunto são mais acertadas. Seja na família, em associações, cooperativas…

A fim de enfrentar os desafios do setor será necessária a união de todos os recursos disponíveis e a mulher é o recurso menos aproveitado, como já foi dito. Afinal, não se ganha o jogo com a metade do time no banco de reserva.

Com sua capacidade inovadora, resiliência e poder de articulação, quando as mulheres estão organizadas em grupo, elas expandem a sua produção, aumentam as vendas de seus produtos e têm um papel estratégico para o crescimento da renda familiar. O que impacta a comunidade inteira.

No mês de março assistimos a uma série de eventos com as mulheres das diversas regiões produtoras de café. As mulheres estão ganhando visibilidade em todos os setores e no café não é diferente.

No entanto, é importante que essa visibilidade seja contínua. Afinal, é a coisa certa e inteligente a se fazer. E assim como demais países do globo, o Brasil é signatário dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e temos até 2030 para alcançarmos17 metas.

O objetivo número 5 é:

Alcançar a equidade de gênero e fortalecer mulheres e meninas" garantindo a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.*

*Trecho de: “Mulheres dos cafés no Brasil”. iBooks.
 
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